O GRANDE PRINCIPE

O GRANDE PRINCIPE
SERVO DE JESUS

sexta-feira, 19 de abril de 2013

SERPENTES



Serpentes





Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?Mateus 23:33
Dizia, pois, João à
multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou
a fugir da ira que está para vir?Lucas 3:7
Raça de víboras, como
podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no
coração, disso fala a boca. Mateus 12:34
E, vendo ele muitos
dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?Mateus 3:7
Porque Jesus e João Batista foram duros e enfáticos quanto a
este tipo de personalidade naqueles dias chamados de Fariseus e Mestres da Lei?
Será que eles existem hoje? Você já encontrou com algum?
Infelizmente existem muitos hoje, ou melhor, nossas Igrejas
estão cheias!
Vamos definir quem eram os Mestres da Lei e os Fariseus da
época:
Mestres da Lei: Eram estudiosos e alfabetizados – lembrando que
a população alfabetizada no mundo naquela época era em torno de 3%. Eles
ensinavam nas sinagogas e formavam discípulos. Conheciam o antigo testamento
(Torah) na sua forma histórica e da lei, mas desconheciam ou não praticavam o verdadeiro
espírito da lei de Moisés.
Fariseus: Era um partido político e religioso que aceitavam
o domínio romano pacificamente. Geralmente, a grande classe dominante e
sacerdotes e levitas, participavam da seita dos fariseus. Interpretavam a lei na
sua superfície, sem entender o espírito da lei, por isto ficaram sinônimos de
hipocrisia (aquele que fala, julga ou ensina o que não pratica).
Raça de víboras é exatamente o que eles necessitavam ouvir,
pois isto é o que eram! A hipocrisia deles chegou ao ponto de torna pior os
prosélitos (convertidos ao Judaísmo) do que eram antes de se converterem. Raças
de víboras são aqueles que interpretam a lei como querem, de acordo com seus
interesses, de acordo com o desempenho humano, sem dependência de Deus.
Seguem o que a lei diz na letra, na matemática, sem muito importar com a interpretação que Espírito
Santo der. Para eles a lei em si torna-se a palavra de Deus, mas não era a verdadeira
lei, mas sim como eles a interpretavam. O que Deus Pensa e Acha e Interpreta no
Kerigma (grego: revelação) não era buscado por eles e sim as suas tradições.
As consequências deste tipo de espírito têm visitado o
chamado “avivamento brasileiro.” Nosso evangelho hoje de púlpito distancia da
prática de Jesus. Os fins justificam os meios em muitas organizações e julgamentos
de pecados cometidos são totalmente equivocados. Mas o que mais estraga o
cristianismo perante os estão fora os que estão dentro da igreja é a corrosão
da Graça de Deus: Base da salvação e da teologia do Cristianismo. O ensino
errado da graça pode destruir o cristianismo relegando a uma religião qualquer,
que depende de preceitos humanos.
Nosso cristianismo necessita de uma Nova Reforma devida esta
falta de entendimento da graça. Nosso cristianismo hoje é mais baseado na
observância de uma lei velada. É um cristianismo mais parecido com a lei mosaica do que com a Graça tão bem explicada no livro de Gálatas.
Sintomas mais corrosivos da interpretação farisaica: 1)
Dividem pecados mais sérios e pecados tolerados como: Separação conjugal é uma
aberração na igreja, mas dividir covardemente uma igreja criando outra com parte dos membros é abrir uma “nova fonte” (qual será  mais sério e qual machucará mais o corpo de Cristo, qual terá mais consequências para o coletivo). Assim vai: Pecados financeiros (abusos) são tolerados, mas o homossexual sofre um terrível
preconceito em nosso meio como se fosse alguém sem condições de serem amados, restaurados. 2) Julgam sem dó as falhas dos outros sem enxergar as próprias faltas.
Não enxergam como Deus: Pela lupa do amor, enxergam as pessoas pela lupa do julgamento. A Graça que salvará a humanidade quando é misturada a força humana, ao desempenho dos fariseus, ao esforço hipócrita, faz com que eles coam um mosquito, mas deixam passar em seus julgamentos um camelo.
OS PECADOS DAS PESSOAS DEVEM SER TRATADOS PELO ESPÍRITO, NO AMADURECIMENTO COM O TEMPO, E NÃO
POR VOCÊ, FARISEU!
O estágio da igreja brasileira ainda está no nível dos
mestres da lei e dos fariseus, mas pode, se 
não pregarmos intensivamente a Graça, chegar ao grito dos sinceros
que não terão outra opção a falar senão como Jesus e João Batista: RAÇA DE VÍBORAS! Pensem…
A paz do Verbo,


Filhos de Maytrea

Nenhum comentário: